segunda-feira, 29 de junho de 2015
PERCEPÇÃO TEMPORAL
O desenvolvimento das
orientações temporais na criança é algo muito importante, porque é através
dessa noção que na alfabetização a criança conseguira ter um bom domínio do
papel e da escrita. A noção de tempo não deve, no entanto, ser separada da
noção do espaço porque unindo as noções em espaço-temporal pode-se perceber
também o desenvolvimento motor da criança e assim ser possível que a mesma se
programe em suas atividades o que pode lhe permitira ter uma mais perspectiva
do futuro.
Para a criança existem
dois tipos de tempo, um é tempo subjetivo que é aquele em que se vive determinadas
impressões: medo, dor, prazer etc. O outro é o tempo objetivo esse é mais
importante e deve ser tratado com maior seriedade, é o tempo do relógio, das
horas. A partir do tempo objetivo deve-se regrar a vida da criança ligando
tempo ou espaço lhe permitindo uma assimilação.
Cada indivíduo possui um
ritmo próprio, e esse ritmo está presente em três áreas distintas: no ritmo
motor, ritmo auditivo e ritmo visual.
ELEFANTINHO COLORIDO
Marcar no
espaço do jogo duas extremidades ou dois círculos grandes, onde todas crianças
se posicionaram. Escolhe-se um para começar, que ficará no centro e diz:
-
Elefantinho colorido!
- Que cor?
A criança
dirá uma cor.
Quem tiver
aquela cor na roupa, poderá trocar de lado tranquilamente, pois estará livre.
Quem não tiver, deverá assar para o outro lado rapidamente, evitando ser pego,
pois quem for pego se tornará o ajudante do pegador. Repete-se a brincadeira
até que todos sejam pego, vence quem ficar por ultimo.
BATATA QUENTE
As crianças ficam sentadas em circulo, uma delas fica e de costas para os colegas, dizendo a frase: “batata quente, quente, quente, quente, quente... queimou!”. Enquanto isto, os que estão no círculo, passa a bola de mão em mão, quando ouvirem a palavra “Queimou” quem estiver com a bola sairá da brincadeira.
ESTÁTUA

LATERALIDADE
A dinâmica funcional da
lateralidade não está ligada apenas à educação, ela está ligada também a
fatores cerebrais de domínio. Por outro lado deve se dizer que o hemisfério
maior (ou seja, o lado do cérebro que melhor se desenvolve) vai ajudar a
desenvolver o conceito de lateralidade da criança, assim como outro ato
cognitivo e motor. Quando o individuo tem o domínio pelo hemisfério esquerdo,
temos, então, um indivíduo destro e quando o domínio é pelo hemisfério direito
temos o individuo canhoto.
Para que a criança tenha um
bom desenvolvimento de sua lateralidade ela deve movimentar antes as partes do
corpo, isso porque a falta de ordem na lateralidade leva a criança à falta de
maturidade motora tonicidade alterada, menor ou por excesso e falta de
coordenação psicomotora.
Cabe ressaltar aqui que a
criança percebe seu corpo no espaço para depois estabelecer outras relações. É
importante, portanto que a criança tenha a lateralidade bem definida para
melhor se estruturar no espaço.
ROBÔ
Uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.
JOGO DOS CARTÕES
O professor iniciará a brincadeira passando a bola para o aluno sentado ao seu lado no círculo. Esta deverá ser passada de mão em mão no círculo, sendo que os alunos deverão ficar atentos aos cartões que serão mostrados pelo professor.
- amarelo: o aluno de posse da bola deverá arremessá-la para o colega da direita;
- vermelho: o aluno de posse da bola deverá arremessá-la para o colega da esquerda;
- azul: o aluno de posse da bola deverá arremessá-la à um colega posicionado a sua frente.
Quem errar deverá permanecer agachado e não receberá mais a bola, até restarem três alunos no círculo.
LOCALIZANDO O EU

OUTRAS ATIVIDADES
- Colocar 3 objetos coloridos na mesa: azul, vermelho e verde; trocá-los da esquerda para a direta.
- Descrever um círculo no ar com o braço direito, repetir com o esquerdo.
- Automatização (direita/esquerda): 1 batida de tambor, pé direito; apito pé esquerdo. Executar ordem: levanta pé esquerdo, feche mão direita (criatividade do professor).
- Dissociação (direita/esquerda): bater a bola com a mão direita dizendo: direita, direita...
- Balançar o braço direita depois o esquerdo.
Equilíbrio
O equilíbrio é um dos
movimentos mais valioso do ser humano e que deve ser aperfeiçoado sempre ate se
chegar à idade adulta.O equilíbrio está ligado ao tônus muscular, ou seja, onde
se deve apoiar, no entanto o equilíbrio pode ser estático e seguir o movimento
não locomotor ou dinâmico que é aquele que é locomotor.
CABO DE GUERRA

Dica: com crianças menores, a alternativa pode ser o cabo de guerra no círculo. Faça um círculo com uma corda ou um varal e coloque panos e fitas em volta dele a uma distância 3 metros ou mais de acordo com o número de participantes. Cada jogador ficará de frente para o seu pano segurando a corda com uma das mãos. Vence quem alcançar o seu alvo primeiro sem soltar a corda.
PULAR CORDA
Enquanto dois jogadores tocam a corda, cada um do grupo pula cantando a cantiga e fazendo o que a cantiga manda: “Um homem bateu na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, deem uma rodadinha.
E vá, pro olho da rua!” (sair fora da corda),.
Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, será o vencedor. Cada grupo de criança pode inventar uma música também. Só usar a criatividade.
E vá, pro olho da rua!” (sair fora da corda),.
Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, será o vencedor. Cada grupo de criança pode inventar uma música também. Só usar a criatividade.
ELÁSTICO
Duas crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam aproximadamente 2 metros de distância uma da outra, com o elástico na altura do tornozelo e com as pernas afastadas. A criança que fica no centro do elástico tem de fazer todos os movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira.
Pode ser pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro etc. Se conseguir, ela passa para a próxima fase: executar a mesma seqüência de movimentos com o elástico colocado em uma altura maior. Do tornozelo passa para a canela, depois para o joelho até chegar à coxa. Se a criança errar, troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico. Ganha quem chegar mais alto sem errar.
AMARELINHA
Depois de desenhado o diagrama (ao lado) no chão, as crianças determinam uma ordem entre elas. A primeira vai para a área oval chamada de céu e, de lá, atira a sua pedra no número 1. Sem colocar o pé nessa casa, ela atravessa o diagrama ora pulando com os dois pés, quando tiver uma casa ao lado da outra, ora com um só. Quando chega à figura oval onde está escrito inferno, faz o percurso de volta e apanha a pedra, também sem pisar na casa marcada. Em seguida, ela repete o mesmo procedimento em todas as casas. A criança não pode pisar ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora do diagrama. Se isso acontecer, ela perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro.
CORRIDA DO SACO

Percepção e orientação espacial
Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto (ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96).
COELHO SAI DA TOCA
Em roda, o grupo se divide em
trios. Dois dos participantes de cada trio dão as mãos e as erguem para fazerem
a toca, onde o terceiro integrante senta para ser o coelho. Uma criança fica no
centro da roda, sem toca.
Quando ela diz: "Cada
coelho na sua toca", todos saem de suas tocas para entrar na do vizinho.
Nesse momento, a criança que estava no centro tenta roubar a toca de alguém. Se
conseguir, a pessoa que perdeu a toca vai ao centro da roda e a brincadeira recomeça.
Os coelhos também podem ficar
parados enquanto as tocas se movem. Mas, nesse caso, a frase é diferente.
Deve-se dizer: "Toca procura coelho". Caso a criança que está
comandando a brincadeira diga a palavra "terremoto", coelhos e tocas
devem ser trocados.
CARRINHO DE MÃO
CABRA-CEGA
Em outra versão do jogo, a cabra-cega, além de alcançar os
jogadores, deverá adivinhar pela audição quem foi pego. É importante definir
bem os limites da brincadeira e retirar do espaço qualquer objeto que possa
oferecer riscos às crianças.
A linguagem corporal é imprescindível
para o processo de formação integral do indivíduo, pois, o corpo é o propulsor
das sensações, dos sentimentos e das relações do homem.
É por meio do contato do corpo com o ambiente que a criança, vai, aos poucos constituindo-se tanto física quanto cognitiva e psicologicamente, por esta razão é preciso criar na escola espaços e momentos que ela possa desenvolver atividades capazes de auxiliá-la neste processo.
Neste blog buscamos apresentar alguns jogos e brincadeira que auxiliam no desenvolvimento psicomotor das crianças.
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